terça-feira, 17 de março de 2009

Modelo_Portfólio

Assessorias_Endereços

A Ponte Comunicação

DIRETORES
Dani Acioli
Kennedy Michiles

PRINCIPAIS CLIENTES
Gafisa S/A (Pernambuco), Rapidão Cometa, Pharmapele, NeuroTech, Hotel Portal de Gravatá, Instituto Ação Empresarial pela Cidadania, Infobox, entre outros.

SERVIÇOS PRESTADOS
Assessoria de imprensa (para empresas, eventos culturais e terceiro setor), Relações públicas e institucionais, Gerenciamento de crise, Media training, Gerenciamento de conteúdo (sites e news), Produção de impressos (jornais, revistas, informativos internos e externos) e Clipping.

CONTATO
Recife - PE
FONE: (81) 3427-1999
michiles@aponte.com.br
www.aponte.com.br


FILIAIS
.PERFIL
Fundada em 1997, a Aponte Comunicação foi uma das empresas pioneiras em Pernambuco como fornecedora de conteúdo para a Internet. Seu principal produto foi a revista eletrônica “A Ponte”, que ficou no ar até 2004. Neste mesmo ano, a empresa abriu seu foco de atuação, passando a trabalhar também como agência de comunicação integrada, prestando serviços de assessoria de imprensa especializada para o terceiro setor; atuando também no segmento de comunicação empresarial; e na produção gráfica de relatórios, impressos especiais e jornais.

Brava Comunicação

DIRETORES
Ana Cristina Lima
analima@bravacomunicacao.com

PRINCIPAIS CLIENTES
Grupo Hope-Esperança, Veirano Advogados, Associação das Empresas de Rádio e TV de Pernambuco – Asserpe, Associação Comercial de Caruaru, Shopping Caruaru.

SERVIÇOS PRESTADOS
Publicidade institucional
Treinamento de porta-vozes
Relacionamento com a Imprensa
Produção de conteúdo para jornais, revistas, etc.
Produção de conteúdo para web
Produção de sites especializados

CONTATO
Recife - PE
FONE: (81) 3269-0005
redacao@bravacomunicacao.com
www.bravacomunicacao.com


FILIAIS
Atuação - Nordeste

PERFIL
O trabalho da BRAVA é COMUNICAÇÃO, abrangendo seus vários aspectos, desde a realização de um diagnóstico de comunicação, até o desenvolvimento de ações e acompanhamento de resultados, utilizando as mais eficazes ferramentas, que são a alavanca para que as empresas possam alcançar objetivos como:

¢ Divulgar e consolidar uma marca

¢ Comunicar-se mais eficazmente com seus públicos

¢ Divulgar ações que gerem novos clientes ou novos negócios

¢ Administrar da melhor forma as possíveis crises

Caderno 1 Comunicação Integrada

DIRETORES
André Lubambo

PRINCIPAIS CLIENTES
Telemar, Oi, Shopping Recife, Sebrae, CDL, Tintas Coral, Rapidão Cometa, Sistema Fecomércio, Grupo Bonaparte, etc

SERVIÇOS PRESTADOS
Projetos de comunicação integrada:produção de conteúdo jornalístico para house organs, newsletters, websites institucionais, assessoria de imprensa, assessoria de imprensa, questões voltadas para internet, clipping, gerenciamento de crise e media training

CONTATO
Recife - PE
FONE: (81) 3224-9277
caderno1@caderno1.com
www,caderno1.com


FILIAIS

PERFIL
A Caderno 1 desenvolve estratégias de gestão em comunicação empresarial que envolvem principalmente assessoria de imprensa e relações públicas. O trabalho cobre toda Região Nordeste e parte da Norte, numa parceria com a Máquina da Notícia [Telemar e Oi], uma das maiores agências de comunicação do Brasil, com sede em São Paulo. A Caderno 1 também atua nas regiões Sul e Centro-Oeste, por intermédio de empresas parceiras. Sob o comando de Kennedy Michiles, a área de comunicação da Caderno 1 tem por filosofia uma integração completa com o cliente. Com 15 anos de profissão, Michiles é pós-graduado em Comunicação e Tecnologia pela Brunel University [Londres]. Atuou nos principais jornais de Pernambuco. O compromisso com as metas definidas em conjunto com o cliente está fortemente presente no atendimento da Caderno 1. O setor está sob a responsabilidade de André Lubambo, que responde também pela área de marketing. No atendimento, identificamos as necessidades do cliente e, a partir de então, desenvolvermos um plano de comunicação adequado ao seu perfil. A equipe da Caderno 1 mescla a experiência profissional ao dinamismo de jovens talentos. Além do seu quadro fixo de colaboradores, a Caderno 1 trabalha com parceiros nos mais diversos segmentos da comunicação e marketing: fotojornalismo, fotografia publicitária, design gráfico, webdesign, agências de publicidade, eventos, produtoras de vídeo, estúdio de som, entre outros.

Duxi Comunicação e Projetos

DIRETORES
Carmen de Almeida
Patricia Raposo

PRINCIPAIS CLIENTES
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SERVIÇOS PRESTADOS
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CONTATO
Recife - PE
FONE: (81) 3228-5185
carmen@duxi.com.br
www.duxi.com.br


FILIAIS

PERFIL

Escr. de Jornalismo, Consultoria em Comunicação

DIRETORES
Luciana Carneiro Leão
João Carlos Simões Neves

PRINCIPAIS CLIENTES
Educação
ABA - Associação Brasil América
ABA Maple Bear Canadian School

Finanças
Deloitte

Jurídico
De Jure Advocacia

Indústrias
Miolo Wine Group
Netuno Alimentos S/A

Meio ambiente
Locar
CTR - Candeias

Saúde
Farmácia Roval de Manipulação
MMS Saúde

SERVIÇOS PRESTADOS
Assessoria de imprensa; edição e produção de publicações impressas, house organ; organização de eventos; programação visual; análise de notícias; clipagem; elaboração e manutenção de sites; gerenciamento de crises; projetos de conteúdo no segmento de negócios e economia;

CONTATO
Recife - PE
FONE: 81-30911990 - FAX: 33252665
lucianaleao@escritoriodejornalismo.com.br
www.escritoriodejornalismo.com.br


FILIAIS

PERFIL
O Escritório de Jornalismo é uma empresa de Comunicação Organizacional , composta pela área de Comunicação Integrada e da Companhia de notícias, especializada em serviços de conteúdo. Fundada em 2002 pela jornalista Luciana Carneiro Leão, reúne uma equipe de profissionais de diferentes áreas de comunicação.
Com experiência na área de produção e relacionamento com a mídia está a jornalista Nicole Vergueiro, com pós-graduação em Jornalismo Cultural pela Universidade Católica de Pernambuco. O jornalista Fábio Rocha é mestre em Mídia e Estética pela Universidade Federal de Pernambuco. Sua área de atuação é a de projetos especiais, mídia digital e audiovisual. Nossa missão é colocar a experiência e o conhecimento em comunicação corporativa a serviço de nossos clientes, de maneira que possamos contribuir com a valorização da marca e o crescimento de cada um deles nos segmentos que atuam. Nossos maiores valores são pautados em exercer um trabalho fincado na integridade, na transparência, no espírito de colaboração, na exatidão dos fatos, na agilidade e flexibilidade.

Exclusiva BR

DIRETORES
Luciana Lewis
CEO

PRINCIPAIS CLIENTES
-Resort Caesar Park Cabo de Santo Agostinho
-Rede Dorisol Hotéis e Resort
-Recife Convention & Visitors Bureau
-Cimentos Nassau
-Tintas Coral
-Campos Advogados
-Club NOX
-Hospital Memorial São José

SERVIÇOS PRESTADOS
A Exclusiva BR vai muito além dos serviços de assessoria de imprensa ao trabalhar a comunicação de forma integrada, focada no planejamento estratégico de cases, gestão de imagem, promoção de eventos e gestão de crise. A comunicação interna é trabalhada através da edição de publicações, endomarketing e campanhas de incentivo. Outro diferencial é o mailing de veículos nacionais e estrangeiros.

CONTATO
Recife - PE
FONE: (81) 32229546 - FAX: 32220243
luciana@exclusivabr.com
www.exclusivabr.com


FILIAIS

PERFIL
A Exclusiva BR é uma assessoria de comunicação que pensa diferente. É para os clientes que dedicamos nossas energias, transformando ações em notícias. Oferecemos soluções criativas em busca de resultados concretos. A empresa é dirigida pela jornalista Luciana Lewis, que trouxe a expertise do mercado jornalístico sulista e montou uma equipe multidisciplinar, unindo profissionais de pesquisa, planejamento, branding, fotografia e RH ao seu experiente time de jornalistas.

Executiva Press

DIRETORES
O planejamento e a execução do plano de comunicação de cada cliente têm o envolvimento direto das sócias-diretoras Karlla Barbosa e Fabiana Galvão, com mais de 15 anos no mercado.

PRINCIPAIS CLIENTES
ABRASEL - PE; Antonio Bernardo; Colégio Apoio, La Lampe; La Pasta Gialla; Rota Premmium; entre outros.

SERVIÇOS PRESTADOS
Consultoria e planejamento tático de comunicação, assessoria de imprensa, comunicação do setor público, comunicação interna, produtos editoriais (jornais, revistas, house organs), clipping e relatórios, mailing de imprensa, ghost writer, gerenciamento de crise e imagem, cobertura jornalística de eventos, marketing cultural e esportivo.

CONTATO
Recife - PE
FONE: 81-3221-5926
karlla@executivapress.com.br
www.executivapress.com.br


FILIAIS

PERFIL
A Executiva Press é um escritório de Comunicação com foco na divulgação de negócios, empresas e marcas. A empresa descobre e revela eticamente as mensagens internas do cliente despertando o interesse da opinião pública, motivando o consumo e a aceitação do negócio no mercado consumidor. Atuamos no varejo, no mercado corporativo e em projetos governamentais.

Facto Comunicação Empresarial / RCA

DIRETORES
Ricardo César Antunes

PRINCIPAIS CLIENTES
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SERVIÇOS PRESTADOS
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CONTATO
Recife - PE
FONE: 81 3328-4350
ricardo@facto.com.br


FILIAIS

PERFIL

Feedback Mais Comunicação

DIRETORES
Natália Tavares Ferreira - diretora
Karina Bernardes de Souza - diretora

PRINCIPAIS CLIENTES
Serttel Ltda; Grupo Provider; Segsat Rastreamento; Sindicato dos Corretores e das Empresas Corretoras de Seguros de Pernambuco (Sincor-PE); Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindiseg N/NE); ADC Advogados; Danza Studio; Deputado Estadual Edson Vieira (PSDC-PE), Deputada Estadual Nadegi Queiroz (PMN-PE).

SERVIÇOS PRESTADOS
Assessoria de imprensa, diagnóstico de imagem e posicionamento, relacionamento com a imprensa, clipping, gerenciamento de crise, media training, comunicação interna, publicações (impressas e eletrônicas), promoção de eventos.

CONTATO
Recife - PE
FONE: 81-3224-6868
feedback@feedbackmais.com.br
www.feedbackmais.com.br


FILIAIS

PERFIL
Agência de comunicação dirigida pelas jornalistas Natália Tavares e Karina Bernardes, a Feedback Comunicação tem uma proposta de trabalho diferenciada: atuar de forma personalizada – de fato. Identificando as particularidades de cada cliente, busca fortalecer a marca, a imagem, os produtos e serviços de empresas, personalidades e organizações.
Para isso, foca e atua junto aos públicos de interesse de seus clientes a partir do direcionamento para exposição na mídia espontânea e por meio da criação de soluções diferenciadas de comunicação.
Através da parceria com a Rede INFORM, sediada em São Paulo, a Feedback Comunicação é composta por representantes nas principais capitais brasileiras e mantém estreito relacionamento com empresas de comunicação empresarial, em toda a América Latina, América do Norte e Europa.

Intercom Consultoria

DIRETORES
- Claudio Viana
- Rodrigo Barros

PRINCIPAIS CLIENTES
- Bompreço
- Mirabilandia
- Mostra Internacional de Turismo
- TozziniFreire Advogados

SERVIÇOS PRESTADOS
- Assessoria de imprensa
- Consultoria em marketing
- Produção de vídeo
- Newsletter e House Organ
- Gestão de crise
- Media training

CONTATO
Recife - PE
FONE: (81) 3222-2218
intercom@intercomconsultoria.com.br
www.intercomconsultoria.com.br


FILIAIS

PERFIL
Desde 1996 atuando no mercado de comunicação corporativa, a Intercom se destaca por ser pioneira na apresentação de alguns serviços agregados à assessoria de imprensa, como consultoria de imagem, análise de back news, media training e elaboração de vídeos institucionais. A empresa é formada por profissionais especializados que atuam em assessoria de comunicação e marketing, produção de jornais empresariais, organização de eventos e gerenciamento de crises. Pela qualidade dos serviços oferecidos, a Intercom se consolidou no mercado e se tornou uma empresa modelo, em permanente busca de estratégias de comunicação que se mostrem atualizadas para a otimização do relacionamento com o mercado.

MG Comunicação Empresarial

DIRETORES
Mauro Gomes Ferreira

PRINCIPAIS CLIENTES
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SERVIÇOS PRESTADOS
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CONTATO
Recife - PE
FONE: (81)3228-7326
maurogg@uol.com.br


FILIAIS

PERFIL

MID Comunicação

DIRETORES
Hugo Pordeus - Diretor Executivo
Isabel Ribeiro - Diretora de Atendimento

PRINCIPAIS CLIENTES
Covest-Copset
Procenge
Colégio Decisão
LanLink
Restaurante Entre Amigos
Corpo de Bombeiros (PE)
Construtora Rodolfo Aguiar
Fátima Rendas (PE, BA, SP)
SoftexRecife
Sinepe-PE
Log Express
Agira Brasil
Âncora Seguros
Revista Algomais
Crefito 1

SERVIÇOS PRESTADOS
Relacionamento com a Imprensa
Publicações Corporativas
Publicidade & Design
Criação e Manutenção de Websites
Desenvolvimento de Projetos Multimídia

CONTATO
Recife - PE
FONE: (81) 3423-0575
mid@midcomunicacao.com.br
www.midcomunicacao.com.br


FILIAIS
Atuação Regional (Nordeste).

PERFIL
Fundada em 2001, a MID Comunicação tem como lema "Criatividade e Resultado". Atuamos como uma Agência de Comunicação Integrada, oferecendo ao mercado soluções em Comunicação Empresarial, Publicidade, Design e Mídia Interativa Digital (Internet e Multimídia).

Multi Comunicação

DIRETORES
Teresa Maciel (Recife-PE)
Patrícia Natuska (Recife-PE)
Regina Trindade (Brasília - DF

PRINCIPAIS CLIENTES
Johnnie Walker
Rum Merino
Rebanho Caroatá
TV Cidade / Cabo Mais (PE)

SERVIÇOS PRESTADOS
x

CONTATO
Recife - PE
FONE: (81) 3222.4912
multicomunicacao@multicomunicacao.com
www.multicomunicacao.com


FILIAIS

PERFIL
Com escritórios em Recife e Brasília, a Multi Comunicação atua no mercado regional e nacional em diversas áreas. Um de nossos diferenciais é o acompanhamento direto das sócias em todas as etapas do trabalho. Nosso portifólio de serviços permite o direcion

Parlato Agência de Comunicação Integrada

DIRETORES
Ana Cláudia Lins
Lourdes Lins

PRINCIPAIS CLIENTES
x

SERVIÇOS PRESTADOS
x

CONTATO
Recife - PE
FONE: 81-33420019 - FAX: 33420020
ana@parlato.com.br
www.parlato.com.br

FILIAIS

PERFIL
x

Press Comunicação

DIRETORES
Patrícia Isabel Calazans Ashton
Antônio Dias Tiné

PRINCIPAIS CLIENTES
Nextel (Relações com a Midia), Celpe (Clipping e Relatios de Anaálise), McDonald´s (Relações com Mídia), Votorantim Cimentos (Relações com a Mídia), Futuro em Nossas Mãos (Responsabilidade Social, Hitachi (Newsletter corporativa), PriceWaterhouseCoopers (Relações com a Mîdia e Relações Públicas), Ministério Público de Pernambuco (Clipping e Relatórios de Análise), Gerdau (Relações com a Mídia).

SERVIÇOS PRESTADOS
Relações com a Mídia, Monitoramento e Análise de Notícias, Gerencimento de Crises, Auditoria de Imagem, Planejamento e implantação de programas de responabilidade social, Web Design, criação e produção de veículos corporativos, Eventos, Treinamento de Porta-vozes.

CONTATO
Recife - PE
FONE: 81-3463-0300 - FAX: 3463-8521
patricia@press-br.com.br
www.press-br.com.br


FILIAIS
7 Channel Drive, 9465, San Francisco, CA, EUA, Telefone 1-650-6543630

PERFIL
A Press Comunicação é uma agência de Comunicação Integrada focada em resultados. A empresa atende a clientes em caráter regional ou nacional por meio do seu escritório com sede em Recife e sua rede de agências afiliadas em 21 cidades brasileiras.
Desde a sua fundação, em 1991, a Press acompanhou e participou da evolução do relacionamento entre empresas e seus diversos públicos.
Ao utilizar a informação como principal ferramenta de trabalho, a Press ajuda a estabelecer uma importante conexão entre seus clientes e entidades, empresas, imprensa, opinião púbica e mercado consumidor.
Com sede estrategicamente situada em Recife, a Press é voltada para o atendimento de empresas ou entidades com interesse na região Nordeste. A Press Comunicação conta com uma rede de agencias afiliadas em toda a Região, combinando a expertise e presença local com as mais avançadas técnicas e ferramentas de comunicação.
A Press conta com parceiros estratégicos de negócios nas principais cidades do Brasil, Estados Unidos e Europa.

Signo Comunicação

DIRETORES
Ana Aragão - diretora

PRINCIPAIS CLIENTES
Baterias Moura, Alcoa Itapissuma, N3 Computadores, Duarte Construções

SERVIÇOS PRESTADOS
Relações com a imprensa, comunicação interna, gerenciamento de crises, planejamento de comunicação

CONTATO
Recife - PE
FONE: (81) 3227 5513
signo@signocomunicacao.com.br
www.signocomunicacao.com.br


FILIAIS

PERFIL
Na carteira de clientes da Signo Comunicação, figuram empresas de porte mundial, nacional e regional, que recebem um atendimento personalizado, ágil e alinhado com suas necessidades estratégicas. A equipe Signo é formada por jornalistas com experiência em assessoria de imprensa e vivência em veículos de comunicação, o que assegura o trânsito nas editorias dos principais jornais do Recife e o domínio das melhores práticas de assessoria.
A Signo é regida pelas relações éticas e transparentes com seus clientes, parceiros e mercado, sendo seus profissionais reconhecidos por esta conduta.
A atuação da Signo é pautada pelo planejamento, que direciona todas as ações desenvolvidas e pelo estabelecimento e definição de metas qualitativas e quantitativas de divulgação. Estas metas consideram sempre os objetivos estratégicos do cliente e as peculiaridades do mercado no qual está inserido.

Verbo Assessoria de Comunicação

DIRETORES
Lula Portela

PRINCIPAIS CLIENTES
Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Banco do Nordeste, Grupo Camarão & Cia, Escola Pernambucana de Medicina- FBV-IMIP, Greenfield Business Promotion, Bisa Tecnologia, Editora Construir.

SERVIÇOS PRESTADOS
Fundada há treze anos, a VERBO Assessoria é uma empresa especializada em elaboração e execução de projetos de comunicação social, tais como assessoria de imprensa, relacionamento governamental, planejamento e confecção de jornais, produção de revistas, li

CONTATO
Recife - PE
FONE: (81) 3221-0786 - FAX: 34232252
verbo@verbo.com.br


FILIAIS

PERFIL

Voz Assessoria de Comunicação

DIRETORES
Andréa Guerra de Lima

PRINCIPAIS CLIENTES
x

SERVIÇOS PRESTADOS
x

CONTATO
Recife - PE
FONE: 81 32694358
andrea@vozcom.com.br
www.vozcom.com.br

FILIAIS

PERFIL
x

domingo, 15 de março de 2009

Vídeo_Jornalista

Aula_21 de março


Aula_Sala 510_Jornalista X Jornalista

Jornalistas X Jornalistas
Conflitos Entre Assessorias e Redações

São extremamentes sutis
Em nome da mídia, as assessorias perdoam eventuais erros das redações
Caso contrário, é uma porta que se fecha
Pior ainda se a queixa for para algum chefe
Conflito Aberto

Revista Veja 2005
Em uma matéria sobre profissões, a revista listou as devastagens do Jornalismo
A Revista chamou os assessores de "anti-jornalistas" e "mentirosos"
A reação das assessorias e sindicatos de jornalistas foi imediata

Chega de maus-tratos às assessorias

Assessoria de imprensa trabalha com ética
Assessoria de imprensa é quem mais contrata
Assessoria de imprensa é quem melhor paga

Origens dos conflitos

Regime Militar no Brasil (1964-1985)
Reportagens-Denúncias deram lugar a matérias de Economia, Negócios e Serviços
Conflito entre Espaço Editorial X Espaço Comercial
Mercantilização das informações Jornalísticas

Origens das Assessorias

Jornalistas Expulsos/Demitidos das Redações integram as assessorias
Isso só ocorre no Brasil
Em outros países, jornalistas é jornalistas e assessor é assessor

O Caso Brasileiro_01

Assessoria de imprensa: o caso brasileiro

A atuação de jornalistas em divulgação institucional no Brasil não é recente. Ainda na primeira metade do século XX, era comum a presença de jornalistas em gabinetes de divulgação de órgãos públicos, geralmente chamados setores de relações públicas, distribuindo textos para a imprensa, muitas vezes num jogo em que o profissional ganhava destaque no emprego público por ter seu nome presente nos jornais e facilitava o trânsito das matérias do próprio órgão nas redações.

Já relatos a respeito da implantação da atividade de assessoria na forma similar à atual dão conta que sua origem está relacionada à instalação de indústrias multinacionais automobilísticas, ao final dos anos 50. Desde então, a evolução em termos de seu uso como técnica de informação à sociedade e instrumento para formação de imagem das organizações perante esta mesma sociedade e como mercado de trabalho para os jornalistas fez com que atingisse um estágio que talvez seja único no mundo.

No Estado do Ceará, por exemplo, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais informa (Fenaj, 1997, p. 60) que 60% dos jornalistas do Estado trabalham em assessoria de imprensa. Este percentual varia conforme o Estado, e mesmo que os dados possam não ser confiáveis, é possível acreditar que, no mínimo, 50% dos jornalistas brasileiros atuem em assessorias de algum tipo.
Apesar desta evolução, até o fim da década de 60, a hoje chamada assessoria de imprensa era um campo de atuação profissional pouco importante e que gerava certo desprezo pelos jornalistas. A atividade era exercida por pessoas de áreas diversas, geralmente ainda em gabinetes de relações públicas, uma profissão que tinha a atividade de administração do fluxo de informação entre organização e imprensa incluída em sua legislação profissional. [1]

Na época era natural jornalistas informarem que trabalhavam em relações públicas. Ao mesmo tempo, era comum atuarem em veículos de comunicação e acumular um ou mais empregos em órgãos públicos. A jornada de trabalho, neste caso, muitas vezes não era cumprida. Rossi (1986, p. 45) conta que muitas repartições públicas contratavam jornalistas com salários baixos e preferencialmente com atuação nas redações e, ainda, que cobrissem justamente aquela repartição. [2]

O objetivo era ganhar o comprometimento dos jornalistas para obter matérias favoráveis. Este panorama, entretanto, não significa a ausência de jornalistas cumprindo papel competente em assessorias. São vários os casos de profissionais de importante presença em divulgação ou relações públicas. A prematura regulamentação da atividade de relações públicas, ainda na década de 60, tornaria ainda mais natural a consolidação do termo assessoria de imprensa para indicar os departamentos nas empresas públicas e privadas que contavam com jornalistas.

No âmbito da agenda dos veículos de comunicação, o interesse pelas organizações públicas e privadas parece ter aumentado com a implantação do regime militar. A censura fizera com que os assuntos políticos fossem esvaziados. Como conseqüência, temas econômicos passaram a ser o escoadouro natural nas redações, embora houvesse um esforço muito grande para evitar “promover” o nome de empresas. Naquela época, ainda assim, uma empresa somente seria citada nos jornais se “figurasse no cadastro dos anunciantes do jornal” (Erbolato, 1988, p. 113).
A década de 1960 termina com poucos jornalistas atuando como assessores de imprensa [3] na forma como hoje conhecemos a atividade. Até então era comum o que Miguel Jorge (1992, p. 13) descreve: “gente sempre educada, fina, com imensa dedicação, mas completamente despreparada para a função. As empresas, muitas vezes, pegavam um bom funcionário administrativo, que tinha um ‘jeitinho’ para relações públicas e colocavam-no para tratar com a imprensa”.

O difícil relacionamento de órgãos governamentais com os jornalistas a partir de 1968, quando foi instalada a censura, ajudou a consolidar a imagem de que assessores de imprensa agiam como bloqueadores do fluxo de informação, como exigiam os novos donos do poder, processo similar ao que ocorreu mais fortemente com a área de relações públicas. Na maior parte do período em que o país viveu sob o regime militar, as assessorias de imprensa tinham como principal objetivo o controle da informação, com a produção em larga escala de releases e declarações, evitando-se o acesso da imprensa à organização [4].

Veio daí a fama da assessoria de imprensa ser porta-voz do autoritarismo ou dos grandes grupos econômicos. Do lado do governo, principalmente desde a Era Vargas, existia um sistema institucionalizado de cooptação de jornalistas que tornava fácil a confusão de papéis, fruto do dualismo de trabalhar para o governo como funcionário público e cobrir o governo como repórter.

Em determinado momento do Regime Militar, metade dos repórteres credenciados no Congresso eram funcionários da Câmara ou Senado (Quintão, 1993, p. 230). [5] Ao mesmo tempo, enquanto funcionário público, “nas repartições públicas o jornalista, em especial aquele que militava na imprensa, era um proscrito. Ninguém lhe confiava nada, o que, por outro lado, deixava-o livre também de suas obrigações de trabalho” (Quintão, 1993, p. 219).

No fim da década de 1970, com a aproximação do ocaso do regime militar, começa a acabar, também, a fase em que era mais importante ter bom trânsito junto às autoridades do que se preocupar com comunicação (Nori, 1990, p. 70).

O ressurgimento da democracia, da liberdade da imprensa e o prenúncio de maior exigência quanto aos direitos sociais e dos consumidores, faz as empresas perceberem a necessidade de se comunicar diretamente com a sociedade. Elas deixam o amadorismo e começam a buscar profissionais para estabelecer um bom relacionamento com a imprensa. E o momento que simboliza e, de certa maneira dá início a esta nova etapa, foi a greve dos jornalistas ocorrida em São Paulo, em 1979, que, mal-sucedida, gerou a demissão de vários jornalistas. [6]

Na busca de novas opções de trabalho encontraram aberto o mercado nas empresas privadas, que estavam à procura de profissionais capazes não apenas de encontrar trânsito para suas informações nas redações, mas também para elaborar produtos de comunicação empresarial como jornais, revistas e vídeos de qualidade profissional.

Campoi (1984, p. 113) afirma que a presença de profissionais dispensados da grande imprensa contribuiu para “maior profissionalização dessas atividades e melhor entrosamento entre essas empresas e os grandes jornais”. Também ressalta o fato do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo ter feito controle para impedir que a atividade não fosse exercida por pessoas fora da área profissional (na disputa pelo promissor mercado com os profissionais de relações públicas), o que possibilitou que a atividade obtivesse maior credibilidade, ao mesmo tempo que significou a extinção do já pouco uso do termo relações públicas para o jornalista que trabalhasse em divulgação.

Além de alternativa ao mercado cada vez mais restrito das redações, muitos jornalistas também passaram a optar pelas assessorias de imprensa devido às condições mais tranqüilas de trabalho, sem fechamentos, menor estresse, sem correrias, com horário fixo de trabalho. Outra vantagem passou a ser o salário, em geral, bem maior do que o oferecido nas redações. [7]

Com tudo isso, a partir da década de 1980, o mercado das assessorias passou a ser encarado como uma opção de emprego importante e natural para os profissionais de veículos de comunicação. Isso tudo faz com que as assessorias de imprensa não apenas comecem a se desenvolver de fato, como se consolidem “seja pela profissionalização que ocorre nas suas atividades, seja pela implantação de políticas de relacionamento com os veículos [...] ou ainda pela superação de algumas incompreensões que só persistem em setores pouco esclarecidos”, como notava Bueno (1989, p. 94).

Estas incompreensões tinham relação com a postura autoritária, praticamente de censura explícita, que caracterizou boa parte das assessorias de imprensa nas décadas de 1960 e 1970.
O interesse dos jornalistas por um novo mercado de trabalho, com as vantagens de ser mais tranqüilo e melhor remunerado coincidiu com a necessidade sentida pelas empresas de estimular e profissionalizar o relacionamento com a imprensa. E o processo poderia ser previsto.

Chaparro (1994, p. 14) diz que "a sociedade organizada tem necessidade vital de se manifestar. São empresas, escolas, igrejas, sindicatos, partidos políticos, grupos culturais, associações de todos os tipos, entidades e pessoas capazes de produzir fatos, atos, falas, bens, serviços e saberes que influenciam na atualidade". A imprensa foi identificada como um grande instrumento para informar e formar uma imagem positiva junto à sociedade e o jornalista como elo fundamental no processo.

O exemplo de algumas empresas, como a Rhodia, [8] mostrou que a postura de organização aberta à sociedade e o investimento em comunicação traziam retorno em visibilidade e poderiam ajudar na consecução dos objetivos empresariais. Na avaliação de Bueno (1985, p. 9), neste período, “a comunicação deixa de ser ‘perfumaria’, ganhando as entranhas da administração pública e privada, e extrapola os limites dos tradicionais ‘jornaizinhos’ internos para assumir o status de um complexo poderoso, intrinsecamente vinculado à chamada estratégia negocial”.

Ao mesmo tempo, nos veículos de comunicação, as assessorias de imprensa passaram gradativamente a serem consideradas fontes importantes de informações e apoio, inclusive porque existiam profissionais com larga experiência em jornalismo ali atuando.
Talvez o principal exemplo desta mudança esteja em 1984, com o trabalho do jornalista Antônio Britto, assessor de imprensa do primeiro presidente civil eleito (mesmo indiretamente) após o golpe militar de 1964. Durante a doença, que levaria o presidente eleito Tancredo Neves à morte antes de assumir, Antônio Britto fornecia informações do governo e facilitava a atuação e acesso dos jornalistas às fontes oficiais, “não como um favor, mas como uma obrigação política” (Rossi, 1986, p. 46).

O avanço da inserção de jornalistas na área de comunicação institucional a partir desse período foi tão grande que se tornou o principal campo de atuação do jornalista no Brasil. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF calculava, já em 1993, que metade dos 25 mil jornalistas brasileiros estavam “direta ou indiretamente relacionados com as assessorias, consultorias e planejamento de comunicação” (Sant’Anna, 1993, p. 2). E, ao contrário do que ocorria antes, quando atuavam em assessorias profissionais com experiência em redações, torna-se cada vez mais comum o jornalista sair da faculdade diretamente para uma assessoria de comunicação. [9]

Paralelamente à assessoria de imprensa, a produção de publicações empresariais (jornais, revistas, boletins editados por empresas não-jornalísticas) passou a ser outro grande campo de atuação dos jornalistas em empresas não-jornalísticas. Criadas no Brasil como instrumento de relações públicas a partir da experiência americana, eram utilizadas por grandes empresas sob o pretexto de divulgar as atividades da organização.

Na realidade, faziam o contraponto ao movimento operário e buscavam anular os efeitos dos veículos de divulgação dos empregados, que haviam surgido nas últimas décadas do século anterior e mostravam-se bastante eficientes em despertar a atenção dos empregados.

Os chamados house-organs [10] surgiam principalmente nos momentos de conflito entre patrões e empregados, mas passam a ser dirigidos ao público externo. Apesar disso eram feitos, na maior parte das vezes, de modo improvisado por funcionários de boa vontade, mas sem experiência no assunto. Tavares (1992) mostra que as publicações jornalísticas empresariais assumiram não apenas o papel informativo, mas a “função auxiliar para atingir objetivos mercadológicos e também de interação”. Isto passou a ocorrer mais claramente, nas grandes empresas, a partir do final da década de 1960.

Como na assessoria de imprensa, as transformações sociais, notadamente a abertura política e o surgimento de um forte movimento sindical, fazem com que as empresas necessitem estabelecer canais mais sofisticados com seus públicos, inclusive empregados. “O jornalismo empresarial tem de diminuir sua lentidão burocrática interna, aprender a ser mais veloz e transformar sua linguagem e artigos em material de genuíno interesse do público-alvo” (Luduvig, 1994, p. 29).

Assim, há investimento em profissionais e na qualidade dos produtos jornalísticos das empresas. Como conseqüência, na década de 1980 também se estabelece a profissionalização em larga escala dos produtos de comunicação empresarial a partir de modelos tradicionais da comunicação de massa (vídeos institucionais e educativos, TV e rádio internos, jornais murais, boletins, revistas).

O Caso Brasileiro_02

ASSESSORIA DE IMPRENSA É JORNALISMO?

Atividade originariamente exercida por relações públicas [11] a assessoria de imprensa, assim como a edição de publicações jornalísticas empresariais, passou a ser executada no Brasil essencialmente por jornalistas a partir da restrição no mercado e pelo interesse das organizações em profissionais com acesso facilitado às redações.

Esse processo, entretanto, não se deu de modo tranqüilo. Houve muita discussão e até debates jurídicos sobre o assunto. Embora a profissão de relações públicas tivesse entre suas funções “divulgação jornalística interna” e “elaborar publicações de empresa...” (Gaspar, 1984, p. 86), estudos jurídicos feitos pela Associação Brasileira de Imprensa e Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo sustentam que essa é uma responsabilidade privativa dos jornalistas profissionais. Mas o assunto gera controvérsias. Teóricos de relações públicas tendem a considerar a assessoria de imprensa e as publicações empresariais como instrumentos de relações públicas, embora admitam que possam ser executadas por jornalistas.

Na década de 1980, ao mesmo tempo em que o mercado de publicações empresariais e de assessoria de imprensa é ampliado e passa a ser ocupado basicamente por jornalistas, o relações públicas vê reduzidas as possibilidades de atuação nestas áreas. Entre os motivos estão o preconceito com que era visto nas redações, porque teria dificuldades em compreender os interesses da imprensa, [12] ou o grande número de jornalistas que se viram sem mercado na grande imprensa e passaram a buscar novos tipos de trabalho em veículos alternativos e assessorias. Esta última situação fez com que muitas vezes as assessorias fossem encaradas como refúgio de profissionais que não deram certo nas redações (Valente; Nori, 1990, p. 119).

Com jornalistas nas assessorias de imprensa, além do crescimento rápido na sua importância em termos de mercado para profissionais da área, aumenta a presença e uso de relises pelas redações. [13] Lima (1994, p. 111) afirma que “muitos jornais encontrariam dificuldades para manter suas portas abertas se não pudessem contar com o material distribuído pelas assessorias de imprensa”.

Erbolato vê distorção séria nas facilidades operacionais oferecidas pelas assessorias de imprensa aos veículos de comunicação. Ele diz que no serviço público, especialmente no interior, onde os veículos de comunicação possuem grande dependência da publicidade oficial, o release vira moeda de troca. Publicado na íntegra, deixa o público “mal informado, manipulado, acreditando só em acertos por parte dos governantes...” (Erbolato, 1982, p. 122).

Kucinski (1986, p. 17) mostra que o problema também alcança esfera maior, embora dissimuladamente: “Hoje você vai cobrir um departamento do governo, alguma empresa e tem lá o jornalista para receber você. Formou-se uma promiscuidade que levou a um mascaramento da função do jornalista”.

O problema tem relação com o vínculo original da atividade de assessoria de imprensa com as relações públicas. [14] Para Chaparro, a assessoria de imprensa deveria liberar-se deste vínculo e de sua relação histórica e natural com o marketing e o lobby. "Como atividade jornalística, a assessoria de imprensa deve assumir as funções, os critérios e os valores do jornalismo - não apenas os técnicos, mas também os éticos” (Chaparro, 1989, p. 45).

Outro ângulo de discussão remete aos fundamentos da profissão. Jornalista é uma atividade essencialmente crítica, de oposição. Seu vínculo a uma proposta semelhante à promoção ainda é tema de discussões no meio acadêmico dos Estados Unidos, e mesmo nas redações. “Os editores, em geral, não fazem objeções à filiação de seus jornalistas a igrejas convencionais e outras organizações razoavelmente não controversas (escoteiros, rotarianos e semelhantes), mas podem impedir que membros da redação assumam qualquer função nessas organizações, especialmente se houver qualquer envolvimento na área de publicidade ou relações públicas” (Goodein, 1993, p. 73).

Isto também ocorre no Brasil, mas apenas com alguns dos grandes veículos de comunicação, que exigem exclusividade e tendem a pagar melhor salário por causa disto. O mais comum, entretanto, é o duplo emprego - em redações e assessorias, principalmente devido aos baixos salários pagos em jornais de pequeno e médio porte, em particular fora das grandes capitais.
O professor Pierre Fayard, da Université de Poitiers, França, [15] explica que é inimaginável no modelo europeu um jornalista profissional atuar como divulgador, porque a carta (chamada registro, no Brasil) de jornalista é dada a pessoas que vivem da atividade em veículos de comunicação e, para trabalhar nestes veículos, não podem atuar em atividades relacionadas às relações públicas.

Um exemplo do caso europeu é Portugal, onde o jornalista que passa a trabalhar em uma organização não-jornalística é obrigado a afastar-se do sindicato e, portanto, perde o direito à exercer a profissão. “No sector empresarial (público ou privado) as funções de ligação aos media são geralmente desempenhadas por pessoal integrado em ‘gabinetes de relações públicas’ ou gabinetes de ‘imagem’ ou mesmo em gabinetes de marketing. São, em geral, ‘técnicos’ ou ‘redactores’ de relações públicas com formação específica” (Deschepper, 1992, p. 28).
Num estudo em dezenas de países sobre o jornalista, a Organização Internacional do Trabalho traça um perfil da profissão e a assessoria de imprensa é tratada como atividade de relações públicas, podendo ser exercida por ex-jornalistas. Nesta visão, o profissional, ao trabalhar em uma empresa não-jornalística, passa a ser considerado como relações públicas, divulgador ou similar. Há, assim, a tendência a considerar o trabalho de divulgação jornalística como relações públicas ou propaganda.

Marques de Melo explica que existe uma fronteira entre o jornalismo e as relações públicas e a propaganda. Esta fronteira é a persuasão, que nas últimas chega a apelar para o imaginário e o inconsciente, enquanto que o jornalismo “atém-se ao real, exercendo um papel de orientação racional” (Melo, 1985, p. 9).
O uso de técnicas jornalísticas para a divulgação seria apenas uma estratégia de relações públicas ou propaganda e não jornalismo no sentido dado por Beltrão (1992, p. 67): “jornalismo é a informação de fatos correntes, devidamente interpretados e transmitidos periodicamente à sociedade, com o objetivo de difundir conhecimentos e orientar a opinião pública, no sentido de promover o bem comum”.

No Brasil, é exigido curso universitário, o que faz que o diplomado possa exercer a qualquer tempo a profissão e possa ser chamado de jornalista mesmo que não atue como tal. É profissionalmente aceito, por exemplo, trabalhar ao mesmo tempo em um veículo de comunicação e em uma assessoria de imprensa. Este duplo emprego é restringido apenas por alguns veículos. Os sindicatos tendem a ver problemas éticos apenas quando o jornalista trabalha em uma editoria que possa ter relação com o emprego de assessor.

Existe pouca discussão sobre este assunto, embora a fidelidade dos jornalistas às normas deontológicas da profissão devesse contrariar os pressupostos da sua atuação em empresas de outro ramo, que não o de veículos de comunicação de massa. Vieira afirma que o comunicador social que atua em empresas públicas deve agir como “um instrumento da sociedade”. Assim, os assessores de comunicação destas empresas não podem ser confundidos com “agentes fabricadores da imagem das empresas, instituições e seus dirigentes. Este papel, que não tem correspondência na ética da profissão, pode e deve ser rejeitado” (Vieira, 1979, p. 33).
Nucci diz ser bizarro o consenso de que assessores de imprensa sejam também considerados jornalistas. Ele aponta a diferença principal: “Jornalista representa e defende os interesses dos seus leitores. Escuta a comunidade, investiga, confronta, analisa e publica. O assessor de imprensa trabalha os interesses dos clientes” (Nucci, 1992, p. 1-3). Isto gera, em sua avaliação, uma “ação entre amigos” em que o público sai perdendo.

O artigo mereceu uma resposta no âmbito acadêmico. Cheida defende os assessores sob o argumento de que o que vale, tanto em um como em outro caso, é a verdade factual, ou seja, o jornalista “tem o compromisso ético de apreender a verdade factual, tomando-a como um bem social e ser um crítico observador da realidade” (Cheida, 1993, p. 117). Para ele, o fato de o jornalista trabalhar em uma empresa não-jornalística “não implica numa adesão a uma única versão dos fatos, mas sim na especialização dos assuntos pertinentes à instituição assessorada” (Cheida, 1993, p. 116).

Nesse aspecto, a alternativa apontada remete a Chaparro, que prega o caráter eminentemente informativo do jornalista, tanto nos aspectos técnicos como éticos. Isto, entretanto, significa deixar em segundo plano a característica de “assessor” do jornalista, que implica no aconselhamento, como técnico especializado, a seu contratante. A atividade do jornalista assessor de imprensa, em primeiro lugar, serve aos propósitos da organização e seus dirigentes, inclusive porque dela é contratado, o que torna difícil imaginar que privilegie a imprensa em detrimento da instituição.

Do ponto de vista dos jornalistas, entretanto, não há necessariamente problema em trabalhar em uma organização não-jornalística. Afinal, os veículos de comunicação de massa atendem à necessidade social de informação, se são também uma propriedade industrial e comercial como qualquer outra, tanto que seu desenvolvimento está ligado à ampliação das trocas comerciais e da publicidade.

Do ponto de vista do profissional, a relação pode ser considerada apenas como de empregado-patrão. Como avalia Moreira (1987, p. 174): “Você é jornalista em qualquer lugar. [...] Não há diferença em trabalhar para o Mesquita (Grupo ‘O Estado de S.Paulo’) ou numa assessoria como a da Volks”. Também há que se considerar o caráter de mercadoria da informação, que a torna um produto essencialmente ideológico e mercadológico, como demonstra Marcondes Filho. [16]
A compreensão da aparente contradição do jornalista, um profissional de função essencialmente crítica, atuar como consultor na área de divulgação e, inclusive criar fatos, [17] o que vai contra os princípios da atividade, pode ser obtida em Soloski (1993), que demonstra que o profissionalismo jornalístico controla o comportamento dos jornalistas a partir do estabelecimento de padrões e normas e do sistema de recompensa profissional.
Por meio da educação profissional, estágio e aprendizagem profissional, os jornalistas estabelecem a base cognitiva para a profissão, compartilhando normas aceitas por todos os integrantes da categoria. Estas normas estão acima inclusive dos interesses dos veículos de comunicação, que se vêem obrigados a estabelecer políticas editoriais para exercer um certo controle sobre seus jornalistas.

A aceitabilidade por profissionais do mercado tradicional – as redações –, de que o jornalista atue em assessorias e continue utilizando o título de jornalista, garante o direito ético de exercê-la. Isto só mudaria se houvesse um forte sentimento profissional contrário a esta especialização, ou seja, que a maioria dos profissionais considerasse reprovável esta atuação, o que não ocorre, ou ainda, que não houvesse a aceitação pública do monopólio da profissão, o que especialmente os profissionais de relações públicas não conseguiram evitar. Assim, o duplo emprego (redações e assessoria) tende a ser eticamente aceito.

O profissionalismo é que determina a legitimidade da atuação do jornalista em organizações não-jornalísticas. No Brasil, por estranho que possa parecer a profissionais de outros países, a figura do assessor de imprensa, uma função típica de relações públicas, assumir o título de jornalista é aceita, inclusive em nível acadêmico, mesmo que haja alguma incompatibilidade com o código de ética da profissão [18]. Mais do que aceita, a presença do jornalista em assessorias de imprensa foi até estimulada pelas redações no momento em que se fazia críticas à competência dos profissionais de relações públicas para exercer esta função. [19]

Os jornalistas perceberam nas assessorias um providencial mercado de trabalho a ser ocupado na ausência de vagas nas redações [20] e competiram por ele com os profissionais de relações públicas. Como os jornalistas conhecem melhor os mecanismos de funcionamento das redações e os interesses da imprensa, não foi difícil obter melhores resultados nesta atividade, o que ajudou o mercado a ficar a seu favor. A solidariedade profissional entre jornalistas de ambos os lados, neste caso um tipo de corporativismo, certamente também teve bastante influência.

A atividade dos assessores de imprensa tem seu controle feito nas redações como um filtro e nelas é que a credibilidade e competência do profissional são testadas diariamente. O assessor de imprensa tem como capital pessoal para realizar seu trabalho a técnica jornalística e seu relacionamento pessoal com as redações. [21]

Se fugir técnica ou eticamente às normas da profissão, é provável que seja evitado por profissionais destas redações e sua atuação fique comprometida. Santos e Barbi (2000), em estudo realizado junto às 14 assessorias de imprensa de Ribeirão Preto, SP, notam que “as assessorias, por pertencerem majoritariamente a jornalistas, acabam por adotar um padrão ético de atuação próprio desta profissão. E esses profissionais, embora não tenham formação adequada ao exercício de assessor, têm compromisso ético e consciência sobre a importância e o impacto da informação junto à opinião pública”.

A condição de que o assessor de imprensa somente apresenta os fatos a partir do ponto de vista da organização ou do assessorado é fato claro no jogo de relações e aceito tacitamente pelas redações, a quem cabe o papel de agir criticamente e investigar as informações recebidas. Deste ponto de vista, a prática de assessoria de imprensa pode, em muitos casos, ter uma vantagem ética, afinal produz informação assumidamente posicionada, mas necessariamente verdadeira, o que nem sempre ocorre nos veículos de comunicação de massa, que se postulam como imparciais e objetivos, mas que veiculam, em variadas circunstâncias, informações adaptadas à sua linha editorial e interesses.

O problema, assim, passaria a ser mais relacionado à falta de crítica e à acomodação do jornalista do veículo, que usa à farta material das assessorias do que propriamente da atuação do assessor de imprensa. Torna-se mais fácil ao repórter obter o release e uma declaração oficial do que investigar o assunto, o que demandaria tempo e uma equipe maior nas redações. A informação via release é sempre informação e, presume-se, verdadeira. Cabe ao veículo fazer a necessária avaliação crítica e dar a sua abordagem editorial própria, utilizando o texto como pauta ou matéria acabada.

Devido à aceitação profissional do jornalista atuar em empresas não-jornalísticas e ao fato de a legislação permitir que uma pessoa continue sendo jornalista mesmo não exercendo a profissão, é que no Brasil há jornalistas que não atuam na área e jornalistas assessores de imprensa. Se a origem desta segunda atividade é a diminuição no mercado de trabalho original – as redações e se o horizonte normativo das duas práticas é diferente, isto não chega a ser tão importante quanto o acordo e aceitação tácita de que o jornalista pode atuar em assessorias de imprensa e usar o título. Isto ocorre sem qualquer constrangimento profissional, mesmo com raras discriminações e observações como a de Chaparro que diz que a prática de dar à informação tratamento de relações públicas é, na realidade, “simulação jornalística” (Chaparro, 1990, p. 130).

Apesar de críticas como a de Chaparro, que propõe limitar o papel do jornalista a lidar com a notícia de interesse estritamente jornalístico, o que se percebe no mercado é que as assessorias de imprensa são cada vez mais utilizadas para produzir informação de modo a influenciar os diversos públicos da organização. Se os veículos de comunicação agem por meio da seleção de assuntos de seu interesse, é natural que o assessor de imprensa tente pautá-los a partir do ponto de vista de quem lhe paga.

Assim posto, a assessoria de imprensa é um instrumento estratégico fundamental, já que sua boa atuação aumenta a visibilidade pública da organização por meio dos veículos de comunicação de massa. Estes não apenas divulgam o que a organização deseja, mas agregam ao noticiário seu aval e credibilidade, mostrando aquilo em que acreditam e, num círculo vicioso, dando credibilidade à notícia que veiculam.

O cidadão, na ausência de outros mediadores sociais, vê-se compelido a crer no que lhe informa seu noticiário favorito. Este processo ocorre na dimensão apontada por Marcondes Filho (1993, p. 16): “tudo gira em torno do que se fala, do que é promovido, do que é comunicado, do que ganha a dimensão pública, do que atinge as massas”.

Por perceber isto ou mesmo instintivamente é que, cada vez mais, empresas e instituições brasileiras têm interesse em contar com jornalistas para divulgar suas atividades e interesses por meio dos meios de comunicação, expandindo o mercado para os jornalistas recém-formados ou desempregados e aumentando a renda dos mais experientes.

E quanto maior a importância do veículo de comunicação ou de determinada editoria na qual se busca presença, mais qualificado deve ser o assessor. Em veículos de comunicação de menor importância é possível obter espaço editorial mais facilmente. No contato com os grandes veículos é que a habilidade, o relacionamento, a técnica e a experiência do assessor de imprensa se tornam ainda mais fundamentais, pois a seleção é mais rigorosa. A filtragem por parte dos veículos tende a eliminar o produto não-jornalístico ou que contenha informações de má qualidade.

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A NOVA ETAPA, A COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA

A assessoria de imprensa e a produção de publicações jornalísticas empresariais são atividades que podem ser incluídas no campo da comunicação organizacional, onde cada atividade tem seu papel específico e interage com as demais (relações públicas, publicidade e propaganda, editoração, comunicação mercadológica, etc.), no que Kunsch (1986, p. 107) chama de “composto de comunicação”. Nele, não há trabalho isolado de comunicação, mas uma integração natural de subsistemas que compõem a organização.

Torquato (1986, p. 68) diz que “a comunicação empresarial sistêmica dá unidade a um conceito de empresa, harmonizando interesses, evitando a fragmentação do sistema, promovendo, internamente, sinergia negocial e, externamente, comportamentos e atividades favoráveis à organização”. Torquato e Kunsch apontam a necessidade, nas empresas, de um sistema de comunicação reunindo atividades mercadológicas e institucionais. Neste modelo, é exigido um profissional com novo perfil, menos especializado e com visão global da empresa e seus objetivos. “Estamos entrando numa era em que o profissional de comunicação empresarial deixa de ser um mero executor de políticas para se transformar num elemento formulador de estratégias”, anunciava Torquato (Perfil..., 1994, p. 5).

“Hoje, dele requer-se muito mais do que apenas um bom trabalho de divulgação e coordenação de contatos com a imprensa ou comunidades” (Perfil..., 1994, p. 4). Esta era chegou em definitivo. A comunicação empresarial passa a ser percebida pelo empresário como instrumento fundamental, não apenas para viabilizar uma imagem favorável da empresa, mas como imprescindível para o sucesso da organização, inclusive no apoio aos objetivos mercadológicos, mesmo que de forma indireta. A partir deste momento, para administrar a comunicação, ignoram-se a formação e habilidades específicas de cada profissional, e busca-se alguém com “boas noções sobre marketing e administração, uma visão ampla da empresa em que trabalha, como ela funciona e, principalmente, saber como pode ajudar a empresa a realizar lucro” (Perfil..., 1994b, p. 7). E este é um mercado cada vez mais à disposição do profissional de jornalismo, mesmo que a maior parte do arcabouço teórico da atividade esteja relacionado a atividades como relações públicas, administração ou marketing. Na verdade, o jornalista passa a ocupar este espaço não ao assumir atividades típicas e limitadas à assessoria de imprensa, mas a partir do alargamento de sua visão de comunicação. [22]

Um exemplo desta mudança é apresentado pelo autor de uma das obras de referência brasileira sobre jornalismo institucional. Jaurês Rodrigues Palma, na primeira edição do livro Jornalismo Empresarial, de 1983, coloca o serviço de imprensa vinculado ao serviço de relações públicas, executando atividades bastante específicas: assessoria de imprensa e produção de publicações. Na segunda edição, de 1994, mostra como a situação se modificou e o jornalista passou a ampliar seu espaço de ação: “Se Comunicação Empresarial é macroárea, se Relações Públicas, Publicidade e Propaganda e Jornalismo são subsistemas, então fica estabelecido que o gerenciamento do supersistema, do processo global não é atribuição pré-definida de nenhum dos subsistemas e sim do profissional melhor habilitado” (Palma, 1994, p. 16).

O jornalista, em muitos casos, passa a coordenar toda a comunicação da empresa. Em termos de posicionamento profissional, deixa de executar assessoria de imprensa ou a produção de publicações empresariais, para pensar estrategicamente a comunicação. Isto, entretanto, não pode ser considerado ainda como comum, inclusive porque o background da profissão e a formação universitária não o levam nesta direção. O resultado é que a divulgação parece ser ainda a única face visível da comunicação para muitos dirigentes e jornalistas. Tende-se a imaginar que problemas de comunicação possam ser solucionados pela assessoria de imprensa, o que, embora possa ser um bom primeiro passo, dificilmente é suficiente. Para avaliar o assunto, basta examinar o arsenal de instrumentos de comunicação à disposição do profissional e a própria noção de “públicos” obtida na teoria de relações públicas.

Sem esta reflexão muitos profissionais não descobrem o potencial da ampliação de sua atividade profissional original, inclusive porque, em geral, falta a socialização dos colegas mais experientes, como nas redações, onde ao aprendiz recém-chegado são ensinadas, mesmo que por osmose, as políticas editoriais e o uso peculiar das técnicas pelo veículo. O resultado é que “muitos comunicadores têm responsabilidades estratégicas, mas preferem dedicar-se aos boletins informativos” (Corrado, 1994, p. 41). Ou seja, muitos jornalistas, por força de sua experiência limitada às redações ou formação universitária incompleta, tendem a entender as possibilidades da comunicação organizacional como mera produção de publicações empresariais e veiculação de matérias na imprensa.

O papel estratégico de administração dos processos de comunicação na organização parece surgir apenas pela visão ampliada do processo, em geral após uma lenta aprendizagem, baseada na experiência e interesse pessoal ou pelo nível de exigência imposto na organização. A dinâmica e as novas exigências do mercado estão tornando cada vez mais fluída a diferença entre a formação original de cada profissional. Limitar o campo de atuação pode ser um erro estratégico para os profissionais de qualquer área.

A capacidade de posicionar a atividade como “Comunicação Estratégica” e não em termos conceitualmente limitados como “organização de eventos”, “atendimento ao público”, “assessoria de imprensa” ou “jornalismo empresarial” é fundamental para quem quiser expandir seus horizontes profissionais. O nome do paradigma à disposição no mercado é “Comunicação” e as possibilidades que se abrem a partir do conceito imposto por esta terminologia ampliam notavelmente as oportunidades e exigências de atuação. Bueno (1995, p. 5) identifica a mudança no campo do jornalismo: “pelas novas demandas, o assessor de imprensa deixou de ser apenas um emissor de releases, despontando, hoje, como um produtor ou mesmo um executivo de informações e um intérprete do macroambiente”.

O novo profissional de Comunicação Empresarial deve ter capacidade de identificar e trabalhar com cenários do ambiente interno e externo, e ter domínio sistêmico sobre todas as áreas de comunicação. A assessoria de imprensa, por exemplo, continua importante, mas é apenas uma tarefa operacional básica e limitada. Apesar da penetração neste mercado e da ajuda que o jornalista pode prestar à empresa, o profissional que tem o melhor currículo universitário para administrar a comunicação da empresa é o profissional de Relações Públicas. [23]

Embora esta atividade continue extremamente relevante, [24] a denominação parece ter sofrido um desgaste tão grande, que apesar do esforço de muitos profissionais, ainda não foi possível superá-lo. Esta corrosão é tema recorrente nas discussões no âmbito da profissão e a tendência é relacioná-la principalmente a partir de seu uso pelo regime militar imposto ao país, [25] à vinculação ao lobby (na acepção mais negativa possível), à precoce regulamentação, problemas na formação universitária, e à tradição de corporativismo no uso do nome da profissão que impediu sua adoção por profissionais reconhecidamente competentes, mas sem a formação prevista na legislação.

Um dos resultados do desgaste da profissão é a perda de postos nas organizações, conseqüência da ocupação de suas atividades originais por profissionais com outras formações que chegam a adotar outras terminologias profissionais (gerente de comunicação é a mais comum) para desempenhar tarefas típicas de relações públicas. Outro sinal é a introdução de termos como endomarketing, marketing institucional, marketing social, marketing de relacionamento, mídia training, stakeholders, todos incorporando conceitos historicamente relacionados à prática de relações públicas, mas apresentados como “novidades” por profissionais de outras áreas, ganhando enorme visibilidade no mercado.

Na atuação em atividades de comunicação organizacional, seja pelo perfil pessoal, visão crítica inerente à profissão, pela maior proximidade com o poder, ou ainda por sua atuação em uma atividade mais visível e de maior interesse imediato para os dirigentes como é o relacionamento com a imprensa, muitos jornalistas ampliaram sua área de atuação e assumiram posições de destaque na estrutura de comunicação de organizações, coordenando áreas que podem levar nomes como comunicação social, comunicação corporativa, relações com a comunidade, etc. E, apesar da cada vez maior presença neste novo mercado, um profissional completo, que agregue à sua formação especialista uma visão mais generalista, está por se tornar comum. “Ainda não temos no mercado profissionais de qualidade que entendam a comunicação organizacional no sentido sistêmico. Temos, na realidade, profissionais de RP com visão muito limitada, jornalistas bons de texto mas com visão também limitada...” (Torquato, 1995, p. 16).

Para o jornalista, um novo campo de trabalho, na área de gerenciamento dos processos de comunicação está sendo oferecido pelas organizações de todo tipo: ONGs, entidades de classe, associações, empresas, escolas, órgãos públicos. Mas, ao mesmo tempo, as exigências são maiores. Haverá, sempre, espaço para atividades técnicas como produção de releases, de jornais empresariais, edição de conteúdo em sítios na internet.

Se, entretanto, optar por tornar-se estrategista, administrador dos fluxos de comunicação ou buscar converter a comunicação em uma ferramenta à serviço dos objetivos organizacionais, as oportunidades são infinitamente maiores. “Os repórteres, redatores, diagramadores e coordenadores de eventos continuam sendo imprescindíveis [...] mas certamente a cabeça do negócio da comunicação estará, cada vez mais, no profissional que concilia competência técnica com uma visão gerencial moderna e que sabe vislumbrar, com lucidez, a íntima relação entre comunicação e negócios.

A esse profissional está reservado o comando. Pensando bem, ele merece o cargo” (Bueno, 1995, p. 25). No novo modelo de comunicação que se consolida, passam a existir três tipos de profissionais de jornalismo. Há o tradicional, nas redações. E há também dois novos campos, criados no caso particular brasileiro. Aqueles que realizam trabalho de execução como o que faz assessoria de imprensa, produz conteúdo na internet ou elabora a publicação da empresa [26].

E há também aquele, de formação original em Jornalismo, diretamente ligado à alta administração das organizações, e que ajuda a definir seus rumos, utilizando a comunicação como insumo na tomada de decisões. E parece ser este que, no futuro, irá ser o grande estrategista de comunicação na maior parte das organizações. Depois de vencer o tabu de seus próprios pares, o jornalista agora enfrenta o desafio de prover soluções em Comunicação Organizacional.

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Caso Brasileiro - Notas

[1] O relacionamento das organizações com a imprensa é uma das funções de relações públicas segundo definição oficial aprovada pela Associação Internacional de Relações Públicas em 1959 (Andrade, 1988, p. 71). Logo no capítulo II, da Lei no 5.377, de dezembro de 1967, que disciplina a profissão no Brasil, são consideradas atividades específicas de relações públicas “as que dizem respeito à informação de caráter institucional entre a entidade e o público, através dos meios de comunicação”. Apesar disso, sempre houve controvérsias sobre o responsável na empresa pelo relacionamento com a imprensa. Atualmente tramita no Congresso Nacional projeto de lei apoiado pela Federação Nacional dos Jornalistas, estabelecendo que Assessoria de Imprensa é atividade privativa de jornalista. Assim, Assessoria de Imprensa seria considerada como função desempenhada por jornalistas ao lado de atividades como redator, repórter, revisor e repórter-fotográfico, num adendo ao artigo 11 do Decreto no 83.284, de 13 de março de 1979, que regulamenta o exercício da profissão.

[2] Problemas éticos no jornalismo relacionados a isso eram comuns a partir, especialmente, do amadorismo que caracterizava o trabalho jornalístico. Repórteres não pagavam imposto de renda e tinham desconto de 50% nas passagens aéreas; o duplo emprego era comum, assim como o “jabaculê”, denominação dada ao presente oferecido por uma fonte ao jornalista. Assis Chateaubriand declarou em 1961, quando os jornalistas conquistaram o piso profissional: “Mas por que vocês fazem greve por piso? Eu estou dando para vocês emprego e espaço no jornal para escreverem. Porque vocês não ganham dinheiro com isso? Eu fiz minha fortuna assim” (Romeiro, 1987: 102). Considere-se, entretanto, que, naquele período, o jornalismo era em geral uma atividade complementar e os repórteres eram obrigados a ter outras fontes de renda para sobreviver. Segundo Medina (1982: 46), esta situação retardou a profissionalização da carreira.
[3] Consideramos como a melhor definição para assessoria de imprensa a apresentada por Chaparro (1989, p. 06): “a prática do jornalismo a nível de fonte, para assegurar aos meios de comunicação a qualidade da informação, sob o ponto de vista da técnica jornalística e da relevância social”.

[4] A visão que o jornalista em geral tinha do assessor de imprensa é dada por Noronha (1987, p. 94): “... um indivíduo que funcionava como uma barreira entre a fonte e os meios de Comunicação. Estava colocado com a intenção de esconder a notícia. (...) Se comportava muito mais como um relações públicas”.

[5] Quintão conta que, em 1983, 1.814 jornalistas foram enquadrados como técnicos em Comunicação Social do Serviço Público. “Outro tanto desses profissionais, contratados anteriormente em funções diferentes, não puderam ser absorvidos na mesma carreira, mas permaneceram funcionários do governo” (1993, p. 216).

[6] Os antecedentes são de 1978, quando foi feita uma tentativa de greve, mas contornada. Em 1979, a greve aconteceu, os patrões endureceram e houve estimadas 200 demissões. Para Abramo (1988:93), “a greve foi um suicídio” e desmoralizou a categoria.

[7] Um terço dos profissionais recebiam até seis salários mínimos, que era o piso previsto em lei para a profissão. O depoimento de Antonio Alberto Prado é elucidativo: “Nós, jornalistas, muitas vezes vemos nossa profissão como uma espécie de religião. Como para um padre, também para nós é muito difícil deixar a batina. No entanto, eu descobri que a enorme bagagem que os repórteres reúnem estava repleta de ferramentas fundamentais, desejadas, apreciadas e melhor pagas nas indústrias e em outras empresas não-jornalísticas” (O FUTURO..., 1993, p. 32).

[8] Em 1985 a Rhodia lançou seu Plano de Comunicação Social caracterizado como uma “Política de Portas Abertas”. Tratou-se de um avançado e pioneiro programa de comunicação empresarial. Bueno (1989, p. 5) informa que a política adotada pela Rhodia serviu de paradigma para as demais organizações. Ver mais sobre o assunto em Valente & Nori, Portas Abertas, Círculo do Livro, 1990, que traz um detalhado relato sobre o programa de abertura no diálogo entre a empresa e a sociedade no período entre 1982 e 1988. O livro é um clássico na literatura brasileira de comunicação organizacional por mostrar um tipo de posicionamento e exemplos de ações que acabaram tornando-se referências inevitáveis para a grande maioria das empresas brasileiras.

[9] Pesquisa realizada junto aos cursos de comunicação do Estado do Rio de Janeiro mostrou que, num universo que variou de 5% a 10% dos cerca de 11 mil alunos matriculados em cursos de Jornalismo, a área de comunicação empresarial e institucional é a segunda grande área de absorção dos profissionais (Lopes, 1997, p. 66).

[10] Os principais autores evitam o termo norte-americano house-organ pois, traduzido por “órgão da casa”, não representa a abrangência e a variedade das publicações empresariais (Torquato, 1987; Palma, 1994). Apesar de haver um certo consenso sobre esta inadequação, ainda é utilizado com freqüência.

[11] Na maior parte dos países, a atividade dos profissionais de relações públicas inclui o que no Brasil se convencionou chamar de assessoria de imprensa. Toda a prática de assessoria de imprensa ou produção de publicações empresariais faz parte do acervo teórico de relações públicas e é tratada nos livros desta atividade.

[12] Romeiro (1987, p. 103) diz que “o relações públicas é formado para promover as coisas. (...) Na hora em que é abordado por um jornalista, tende, instintivamente, a deixar o jornalista insatisfeito”. Simões (1995, p. 102) acredita que as relações públicas foram contaminadas por “um vírus pejorativo” e atribui parte da responsabilidade aos jornalistas. Em pesquisa realizada junto a 20 jornalistas em 1987, a maioria com cargos de chefia nas redações dos mais importantes diários do País, a Agência de Comunicação Social detetou que eles dão preferência aos contatos pessoais com os diretores de empresas, na presunção de que as assessorias de relações públicas não lhes contam toda a verdade (Release..., [19--]). Palma(1994, p. 74) diz que “muitas vezes (...) [o relações-públicas] é mesmo culpado pelas imputações que lhes são feitas”. Ele justifica afirmando que o relações públicas negligencia as regras básicas da notícia, bombardeia as redações com grande quantidade de relises de interesse unilateral, longos e redundantes. A crítica, entretanto, pode ser extensiva a muitos jornalistas assessores de imprensa.

[13] Uma maneira relevante de estudar a importância e atuação dos profissionais de assessoria de imprensa é pelo seu poder junto às redações: pesquisa realizada em Fortaleza, CE, em 2000, junto aos dois principais jornais do Estado, mostrou que, durante os cinco dias da coleta de dados, foi grande a influência das assessorias de imprensa no material editorial veiculado. No jornal O Povo, das 71 sugestões de pauta recebidas, 39 (54,9%) foram aproveitados de alguma forma naquela semana, totalizando 2,46 páginas inteiras. Das 64 sugestões de pauta que o jornal Diário do Nordeste recebeu, 31 (ou 48,43%) foram aproveitadas, significando 1,99 página de espaço editorial. O pesquisador nota que não foram examinadas sugestões de pauta e relises enviados naquela semana e aproveitados nas semanas seguintes, o que poderia ampliar o percentual. (Ribeiro, 2000).

[14] Existe uma relação de origem entre assessoria de imprensa e relações públicas: na primeira década deste século, o então jornalista norte-americano Ivy Lee deixou a imprensa para atuar na divulgação de empresários e orientá-los na conquista da opinião pública por meio da mídia. Também desenvolveu técnicas para influenciar as decisões jornalísticas. Em 1906 ele criou uma carta de princípios no seu relacionamento com a imprensa que passou a ser referência no assunto. Hoje é reconhecido como o primeiro assessor de imprensa da história e é considerado por muitos o "pai das relações públicas". Antes dele, a frase "the public be damned", atribuída ao empresário Henry Vanderbilt, sintetizava o padrão vigente no relacionamento dos grandes empresários com a imprensa.

[15] Entrevista a este autor.

[16] Marcondes Filho (1989, p. 31) mostra que os veículos de comunicação de massa, como instituições de natureza empresarial, utilizam a notícia como uma de suas mercadorias e não com o fim democratizante da informação: “mercadoria pura e simples, matéria solta e universal, como as demais mercadorias, fato social sem história e com reduzida ação no presente, reduzida inter-relação entre criador e receptor, reduzida proposta e colaboração para uma transformação individual e coletiva: alimento simbólico para a mente (...) O que se vende é a aparência do valor de uso”. Por outro lado, também afirma que só as empresas de comunicação têm “um falar genuinamente jornalístico. Todos os demais são veículos oficiais de transmissão de opiniões particularistas”, referindo-se a publicações empresariais e agências de notícias de sindicatos, igrejas e universidades”. (1993, p. 143).

[17] Ao assessor de imprensa cabe criar ou sugerir fatos ou eventos que possam ocupar espaço na mídia ou produzi-los especialmente para que sejam notícia. Esta atividade do jornalista já é institucionalizada.

[18] O artigo 13, por exemplo, diz que o jornalista deve “evitar a divulgação de fatos com interesse de favorecimento pessoal ou vantagens econômicas”, o que é a essência do trabalho do assessor de imprensa de empresas privadas. Enquanto o código de ética brasileiro proíbe o profissional de exercer cobertura jornalística pelo órgão que trabalha, em instituições onde seja funcionário, nos Estados Unidos o tema é bastante discutido, mas a opinião prevalecente é que o jornalista sequer pode se envolver com instituições - associações e partidos, inclusive - que possam influenciar, indevidamente, sua capacidade de noticiar imparcialmente. O código de ética da Associação de Editores Administrativos Associados de Imprensa para Jornais e seu Pessoal diz que “o emprego paralelo em fontes de notícia é óbvio conflito de interesses...” (Goodwin, 1993, p. 442), sem referir-se, como no brasileiro, que o jornalista cubra necessariamente esta fonte.

[19] Marinho mostra que os profissionais de uma determinada área tendem a exercer controle sobre seus pares, ao mesmo tempo em que praticam sanções monopolísticas contra eventuais intrusos. “São os interesses dos membros de uma profissão por poder, riqueza e prestígio que os leva a lutar pela conquista e manutenção de seu monopólio de competência” (1986, p. 108).
[20] Rossi, com base em dados fornecidos pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de S. Paulo, estimava, embora a partir de dados que não considerava rigorosos, que em 1985 havia mais de 4.000 profissionais que não conseguiam atuar na área no Estado (1986, p. 39).
[21] Isto ocorre, de outra maneira, nos veículos de comunicação de massa. Os jornalistas que maior destaque obtêm não são necessariamente os de melhor texto, mas também aqueles que têm melhores fontes, cultivadas geralmente durante muito tempo e que por isso podem oferecer a seu público informações e análises exclusivas.

[22] Piva (1999, p. 82-83) traça o perfil necessário do jornalista em funções empresariais: estrategista político, articulador, consultor/conselheiro, capacidade de relacionamento, administrador de conflitos, capacidade para ler e interpretar o meio ambiente, dominar os meios clássicos de comunicação e descentralizador de operações.

[23] Enquanto o jornalista é preparado nas universidades basicamente para pensar a transmissão da informação à sociedade via veículos de comunicação de massa, o relações públicas estuda a lógica da comunicação com uma finalidade mais estratégica para a organização, ou conceitualmente, “promover, através do esforço deliberado, planificado e contínuo, a compreensão mútua entre instituição e os grupos e pessoas a que ela esteja diretamente ou indiretamente ligada”.

[24] Importante é distinguir entre “profissão”, regulamentada e exercida por pessoas oficialmente credenciadas, e a “atividade”, que é o exercício dos preceitos, no caso, da função de relações públicas. O preconceito e a recusa em aceitar que assessoria de imprensa é uma atividade típica de relações públicas parece até impedir que alguns jornalistas procurem a literatura da área, onde estão conhecimentos que o ajudariam a desempenhar melhor suas atividades em uma organização. O impasse resultante da ambigüidade ao exercer diferentes papéis profissionais mereceria maior discussão em nível universitário, em particular sobre a formação curricular de um jornalista que provavelmente não vai trabalhar em veículos de comunicação de massa.

[25] Um dos problemas que trouxe imagem negativa à profissão de relações públicas é sua relação original com práticas autoritárias de comunicação impostas pelo governo federal, primeiro com o DIP, no governo Getúlio Vargas, e, depois, com a Assessoria Especial de Relações Públicas. Criada por militares de linha dura em 1968, a AERP e as áreas de comunicação que a sucederam se caracterizaram pela autopromoção do regime militar e por dificultar o fluxo de comunicação entre governo e sociedade.

[26] Apesar de a atuação do jornalista em assessorias de imprensa estar institucionalizada e caracterizada como importante mercado, pesquisa realizada em 17 universidades do Estado do Rio de Janeiro mostrou que 66% não ofereciam disciplinas voltadas para a área de assessoria de imprensa (Lopes, 1997, p. 66). A assessoria de imprensa é, como vimos, a área de atuação mais rudimentar para o profissional de jornalismo em uma organização não-jornalística e, ainda assim, exige o domínio de uma série de técnicas particulares.

Análise_Confiança

De braços abertos

O que nos impede de nos atirarmos com confiança e alegria para as experiências do mundo? Por que temos tanto medo de nos entregarmos num relacionamento? E, mais que tudo, será que dá para mudar esse nosso eterno pé atrás com a vida?

Faz de conta que você é um trapezista e que está numa plataforma a 20 metros de altura esperando sua vez de se lançar no espaço vazio. Você se preparou, fez vários treinos com e sem rede e sabe que pode contar com seus companheiros que estão ali do outro lado. Naquele centésimo de segundo antes de se jogar, tudo o que você precisa fazer é encher o peito de confiança: em si mesmo e, principalmente, é claro, nos outros. Você inspira fundo, toma impulso e vai como se fosse possível voar sem asas e desafiar a lei da gravidade para sempre naquele curto espaço de tempo. E, quando inexoravelmente começa a cair, alguém pega com vontade nos seus pulsos e o traz de volta para aquela coreografia impossível e bela sob o céu colorido de um picadeiro.
Uma das cenas mais bonitas entre pais filhos é ver uma criancinha correr de braços abertos em direção a seu pai ou sua mãe para se jogar neles com a maior felicidade. Ela sabe que vai ser amparada e acolhida com segurança e amor e por isso não tem a menor dúvida. Isto é, ela tem total confiança na vida. E o que faz alguém se lançar no mundo com essa mesma coragem, determinação e alegria?

Isso mesmo, a confiança. A própria palavra confiança tem em si mesma o segredo de como ela nos dá essa força que nos permite ultrapassar nossos próprios limites e medos para acreditar na begnidade da existência. Confiar vem do latim con fides, isto é, com fé. A confiança, portanto, é uma questão de fé. A gente pensa que a fé pertence ao universo da religião, que está apartada da vida comum, mas isso não é verdade. É a fé que nos preenche o coração na hora de nos atirarmos num projeto, nos entregarmos em relacionamentos, perseguirmos um objetivo. Não se pode saborear plenamente a vida sem fé. Ela é nosso mais poderoso catalisador de energias.
E fé é muito mais que crença ou dedução de um raciocínio lógico. Ela é incondicional. Isto é, não depende de conclusões, lógicas, probabilidades, previsões. Muitas vezes, até, ela vai exatamente em direção oposta ao que tem chance de dar certo. A fé, basicamente, é um exercício dinâmico de coragem. E coragem, como o próprio nome diz, é ter o coração na ação. Quando colocamos o coração naquilo que fazemos, somos impulsionados pela fé, pela confiança. Ultrapassamos assim uma série de bloqueios e obstáculos, internos e externos, com resultados impossíveis de serem atingidos sem sua presença.

Por isso a confiança é tão poderosa. Dezenas de pesquisas mostram que a fé é decisiva para a manutenção da saúde, por exemplo. Pode ser tanto a fé em Deus quando a fé na v ida, num sonho, num projeto. Mas ela é fundamental para nossa saúde física e psíquica, diz Sueli Gevertz, psicóloga e coordenadora de comunicação da Sociedade Brasileira de Psicanálise.

Então a próxima pergunta é: se a confiança na vida é tão importante, por que não nos atiramos de peito aberto de uma vez por todas? É o que veremos em seguida.

Couraças musculares

Vamos voltar para o exemplo da criancinha que se atira nos braços dos seus pais. Logo, logo ela vai perceber que o mundo não é tão generoso e seguro quanto esse abraço reconfortante. E que, se estiver de peito aberto, pode se ferir. E aqui vamos encontrar o principal motivo da perda da confiança: o medo da dor.

Esse temor, segundo o criador da bioenergética, Wilhelm Reich, vai se refletir no corpo formando couraças musculares, que são a corporificação física dos nossos medos e defesas. Vamos enrijecendo, tanto psíquica quanto fisicamente. Até o ponto de nos tornarmos totalmente tortos, se as defesas forem desproporcionais à realidade. O medo, como as couraças, é necessário na vida, porque nos protege e nos ajuda a sobreviver. O que não pode é sempre querer enxergar a existência apenas através dele, diz a psicoterapeuta corporal paulista Irene Cardotti, especializada em bioenergética e terapia ocular. Isto é, há o momento da couraça, do escudo e da defesa, como também existe a hora do peito aberto e da entrega. E como fazer essa escolha com sabedoria?

Uma das respostas é se manter firme sobre seu próprio eixo. Quando a gente tem os pés bem plantados no chão, está firme, seguro. Temos confiança porque sabemos que não é qualquer coisa que vai conseguir nos derrubar, diz Irene. A figura da árvore frondosa, com seu tronco firme mas com seus galhos flexíveis acompanhando o vento, é muito útil para a gente visualizar quem tem confiança na vida e sabe se adequar a seus movimentos e impermanências, diz Irene.

Outra saída para dissolver as couraças é ativar o corpo com exercícios de flexibilização, como ioga, tai chi, dança, circo, alongamento e práticas de bioenergética. E saber descarregar o excesso de energia na terra, andando descalços, por exemplo. É preciso aprender a reconhecer que não podemos carregar pesos emocionais em excesso. Eles podem se acumular no corpo, na couraça dos ombros, por exemplo, e a gente fica como se fosse o gigante Atlas, carregando o mundo nas costas, curvado, tenso, fechado, incapaz de abrir os abraços, mostrar o peito e confiar no mundo, afirma a psicoterapeuta. Isto é, além de soltar o corpo em exercícios de flexibilzação, é preciso saber descarregar a energia. E saber dizer não, não posso, quando o peso emocional for excessivo. Com o tempo e ao autoconhecimento, sabemos perfeitamente quando o peso que conseguimos suportar já deu, diz Irene.

Flores, uvas e pêssegos

Mas o que dizer se realmente a gente foi muito machucado durante a vida? Como voltar novamente a confiar no mundo? A artista plástica Isabel Abranches (nome fictício), por exemplo, sofreu um ataque sexual aos 16 anos, na saída da escola. Foi muito traumático para ela. A mãe nunca soube de nada (nunca contaram a ela por causa de sua rigidez e intolerância), mas o pai decidiu, de comum acordo com Isabel, que era melhor a jovem viver algum tempo em outra cidade. E assim ela foi para a casa da sua avó Güeli, num pequeno vilarejo do Rio Grande do Sul. O casarão ficava entre parreiras de uvas negras muito doces e pés de pêssego. Em seu pequeno quarto, todos os dias havia flores frescas no vasinho do criado-mudo deixadas silenciosamente pela velha senhora. Também sempre havia uma surpresa para Isabel na hora da sobremesa: morangos em calda, ovos nevados, bolo de chocolate. Na mesinha de estudos, não faltavam lápis coloridos para ela pintar e desenhar. E Isabel ainda tinha o prazer de ouvir as saborosas histórias de vida da avó Güeli à noite, que a faziam rir, sonhar e ter fé novamente na benevolência da existência. Ficaram amigas, profundamente amigas: duas mulheres, uma velha e outra jovem, que tinham a exata perspectiva do que haviam passado, tanto sofrimentos quanto alegrias. Um dia minha avó me disse que eu era uma pessoa muito especial, que faria escolhas especiais na vida, e que por isso poderia ajudar muita gente, compartilhando minhas experiências, tanto as tristes quanto as alegres. Com essa frase, ela me deu a permissão de ser novamente eu mesma, do jeito que eu sou, diz ela. Isabel se voltou para as artes plásticas e aos 17 anos conheceu Rodrigo, seu amoroso companheiro há três décadas. É tão feliz, alegre e confiante que se tornou instrutora de um grupo espiritual. Hoje ela é capaz de ajudar outras pessoas a abrir de novo seu coração com confiança, mesmo depois de uma experiência traumática.

Às vezes temos a sorte de ter uma avó Güeli na vida para nos curar. Mas, se não tivermos, também podemos fazer isso a partir de nós mesmos: reaprender, aos pouquinhos, a nos presentearmos com pequenos prazeres, apostar de novo em nossos sonhos e ideais, descobrir novos talentos e dar um voto de confiança ao futuro. Talvez seja preciso terapia ou a ajuda de um grupo de apoio, mas o caso tem solução e certamente o sol poderá voltar a brilhar outra vez.

Como água no vasilhame

Quando se mora quase 30 anos fora do Brasil em nove países diferentes, enfrentando realidades tão distintas quanto a de belas cidades de pedra do século 17 na Bélgica ou o ambiente úmido da floresta amazônica no Suriname, é preciso ter uma confiança básica e elementar na vida. É o caso de Mônica Vilhena, que foi oficial de chanceleria do Brasil no exterior. Ela tem uma maneira poética de se expressar sobre esse assunto: A confiança é como a água, que se adapta a cada vasilhame. Ela está sempre ali, independentemente do que acontece. A situação pode mudar que ela não desaparece nem muda de volume, diz ela. Essa é a confiança verdadeira, assegura Mônica, que tem a humildade e a abertura necessárias para se adaptar a diferentes cenários. Ela enxerga o sucesso e a realização em cada situação e não vê a vida como uma sucessão de êxitos e fracassos. Por isso, não se pode perdê-la nunca, diz.
Para manter essa maneira de encarar a vida, Mônica se apoiou na sabedoria do corpo. Há 22 anos pratica e ensina biodanza, método criado pelo antropólogo chileno Rolando Toro (que esteve em março no Brasil). Apreendeu a sentir as dores emocionais sem sucumbir e a resgatar uma confiança inexorável na vida, com base, principalmente, em movimentos corporais. É só olhar para uma pessoa confiante: ela diz isso fisicamente, por meio de suas expressões corporais. E o primeiro passo para viver isso é se apoderar do próprio corpo, vivenciá-lo, senti-lo, habitá-lo, e liberar as dores emocionais que podem estar aprisionadas nele. Isso é muito curativo, afirma a instrutora.

A pessoa que confia está a léguas de distância daquele otimista insuportável que sempre acha que tudo vai dar certo, afirma a psicoterapeuta carioca Natália Assunção. O otimista de carteirinha parece que está inchado, inflado como uma bola de gás. Tudo nele tem um ar forçado, artificial. O otimista quer que as coisas dêem certo, custe o que custar. Já a pessoa confiante exala naturalidade, graça, leveza. Ela não é obsessiva diz Natália.

Então é isso: quem confia se sente seguro e tem fé na vida, não importando o que vai acontecer. Prepara-se, física e psicologicamente, tem ajuda ou pede por ela, treina muito e como Zorba, o grego (do clássico do cinema), depois do baque inicial, é até capaz de dançar com um sorriso sobreO próprio fracasso. Sinceramente, talvez você e eu ainda não tenhamos chegado a esse ponto verdadeiramente invejável. Mas tenho certeza de que, com um pouco de prática, entrega e abertura, ainda chegará o dia em que finalmente teremos coragem de chegar à pontinha da plataforma do trapézio, contemplar o ambiente e nos atirarmos. Com muito mais confiança.

Para saber mais
Livros: Do Desabrigo à Confiança, Bile Tati Sapienza, EscutaFontes da Força Interior, Anselm Grün, VozesConstrua
Confiança, Robert Solomon e Fernando Flores, Rocco

Fonte: artigo de Liane Alves – Revista Vida Simples

O Caso Brasileiro_05

Fontes de Pesquisas

Fonte: Jorge Antonio Menna Duarte
Professor do Centro Universitário de Brasília (UniCeub)
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